Santo André, * *
Por: Vanessa Barboza, Redação Sindserv Santo André
Publicação: 18/03/2020
card do Ministério da Saúde
Coronavírus veio do inseticida? Paciente com coronavírus curada em 24 horas com medicamentos de Aids? Coronavírus eliminado com tigela de água de alho bem fervida? O Ministério da Saúde alerta: tudo isso é fake news.
Essas mensagens fazem parte de um grupo de correntes, "notícias" e áudios ligados ao novo coronavírus recebidos pela pasta no último mês, por meio do serviço "Saúde sem fake news", criado para analisar notícias falsas.
Não é pouca coisa. De 6.500 mensagens recebidas e analisadas entre 22 de janeiro e 27 de fevereiro, 90% eram relacionadas ao novo vírus. Desse total ligado ao coronavírus, 85% eram falsas. Os dados são de balanço divulgado nesta sexta-feira (28).
O uso de vitaminas e chás que alegam curar a doença é a mais comum. "E sempre são notícias falsas, porque nenhuma dessas indicações têm comprovação científica de que possa ser benéfica para quem está com coronavírus", diz Gabbardo.
Também é frequente o recebimento de mensagens com teorias da conspiração de que o vírus teria sido criado em laboratório ou disseminado deliberadamente –tudo isso é falso, afirma a pasta.
Em janeiro, quando o maior número de casos novos ainda era
concentrado no China e havia menos informação sobre o vírus, também
era comum o envio de vídeos e fotos de pessoas caindo e desmaiando
nas ruas –o problema é que tudo era "fake", de novo. "São vídeos
que tinham sido publicados muito antes do aparecimento do
coronavírus", afirma o secretário.
A pasta costuma colocar um carimbo de "isto é fake news" para
informar quais notícias são falsas e "isso é verdadeiro" para as já
checadas e confirmadas. O número para recebimento das
mensagens é (61) 99289-4640.
Nas últimas semanas, a Organização Mundial de Saúde tem apontado as fake news como um dos principais desafios em relação ao novo coronavírus. A orientação é que pessoas busquem informações em fontes oficiais.
Confira algumas das mensagens já classificadas no site do ministério.
MANUAL PARA NÃO PROPAGAR FAKE NEWS
– Busque a fonte original
– Faça uma busca na internet: muitos casos já foram desmentidos
– Cheque a data: a "novidade" pode ser antiga
– Leia a notícia inteira
– Cheque o histórico de quem publicou
– Se a notícia não tem fonte, não repasse
Por isso, se tiver dúvida se a mensagem sobre saúde que você
recebeu, principalmente sobre o novo coronavíris é verdadeira ou
não, envie para o SAÚDE SEM FAKE NEWS, pelo WhatsApp:
(61) 99289-4640.
A lista de todas as Fake News já avaliadas pelo ministério
encontra-se no site www.saude.gov.br/fakenews
Prevenção do novo coronavírus começa com hábitos de
higiene
Uma das principais armas para combater e evitar a transmissão deste, e de outros vírus, é velha conhecida de todos: a higiene. Por isso, o Ministério da Saúde publicou recomendações e diretrizes no novo Boletim Epidemiológico sobre a doença.
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