Santo André, * *
Por: Vanessa Barboza, Redação Sindserv Santo André com informações do Repórter Diário
Publicação: 30/08/2019
Bota de GCM em estado deplorável (Foto: Arquivo Pessoal)
As condições de trabalho da Guarda Civil Municipal (GCM) andreense estão caóticas. Fardas rasgadas, botas furadas, falta de papel higiênico, sabonete e até água fazem parte da rotina dos guardas.
A GCM de Santo André tem 34 anos de atuação e conta com 582 integrantes. A última compra de fardas foi feita no governo Grana e foram duas peças de cada, mas de baixa qualidade. Segundo denúncias, há guardas que compram a própria farda, porque a roupa que a Prefeitura deu não tem mais como usar.
Para suprir a falta de itens básicos como água, papel higiênico e sabonete, os guardas têm feito “vaquinha” para comprar e terem o mínimo de condições de trabalho.
A situação ainda é mais grave para os GCMs que ficam de plantão no Parque Guaraciaba. Por exigência de um TAC (Termo de Ajustamento e Conduta) com o Ministério Público, a Prefeitura tem de manter vigilância constante no local, já que dezenas de pessoas já morreram afogadas no reservatório, conhecido como Tancão da Morte, que fica dentro do parque.
No local não há sequer água no banheiro para os trabalhadores. Lá se revezam 12 guardas, 24 horas por dia. “A situação é dramática, do jeito que está era para os guardas cruzarem os braços, mas não fazem isso porque amam o que fazem”, salienta a Direção do Sindserv Santo André.
Resposta do governo
Em nota ao Repórter Diário, a Prefeitura diz que vai comprar fardas e equipamentos. “Uma verba da ordem de R$ 1,4 milhão foi liberada pelo prefeito Paulo Serra para a aquisição de novos uniformes e equipamentos para toda a corporação. A Guarda Civil Municipal (GCM) de Santo André conta com 640 coletes balísticos, além de equipamentos de proteção individual (EPIs) para cada um dos agentes de segurança. Nenhum dos equipamentos em operação está vencido”, informa a nota, que diz ainda que as armas não letais, do tipo Spark, estão com a validade vigente, informação contestada pelo sindicato.
“A maioria delas não funciona, alguma manutenção que era feita os próprios guardas fizeram, mas a maioria não está operante”, finaliza a direção do Sindicato.
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