Santo André, * *

“A SE recebeu as nossas comissões, mas precisamos avançar mais”, alerta Daisy Dias
A dirigente destacou que as demandas das categorias estão travadas em outras pastas, principalmente na Secretaria de Finanças, “que tem barrado tudo”.

Por: Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 05/12/2025

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Foto: Daisy Dias - crédito: José Paulo Cardeal

A professora Daisy Dias, utilizou a Tribuna Livre, realizada no último dia 2 de dezembro, para pedir o apoio dos vereadores na luta por melhores condições de trabalho e contra o adoecimento dos servidores andreenses, que impacta diretamente a qualidade do serviço público.

Ela destacou a importância do canal de diálogo com o Secretário de Educação, Pedrinho Botaro, que recebeu todas as comissões do Sindicato e também com a secretária de Administração, Fernanda.

No entanto, a dirigente destacou que as demandas das categorias estão travadas em outras pastas, principalmente na Secretaria de Finanças, “que tem barrado tudo”.

“E essa história de que não tem dinheiro, a gente ouve desde quando chegou no primeiro dia aqui na prefeitura. Todo servidor ouve isso. Os políticos, o Executivo, o Legislativo vão e vêm, e o servidor permanece. Para outras coisas tem dinheiro... Tira, por exemplo, o Ursolino, tira esse monte de coisa de enfeite. É importante a cultura, mas será que isso é o principal?", critica.

A diretora detalhou os problemas enfrentados por diversas categorias, deixando claro que a falta de condições é generalizada:

• Professores de Artes e Educação Física: Sofrem com a redução abrupta de carga horária e de salário, além do desmonte da Educação Física, que teve formação, projetos e carga horária retirados ao longo dos anos.

• Merendeiras e Lactaristas: São 99% mulheres, que trabalham no alto calor, com doenças como LER/DORT por repetição e falta de materiais adequados. O SINDSERV reforça a luta pelas 30 horas de trabalho para garantir a saúde dessas profissionais.

• Professoras Readaptadas: O sistema atual não reconhece o tempo de contribuição dessas professoras. Ao adoecer e ser readaptada, a servidora perde o direito à aposentadoria especial e a diversos outros benefícios.

• Administrativos e Operacionais: São uma das categorias mais precarizadas. A uma semana de recesso obtida é insuficiente. Eles precisam de reconhecimento, materiais e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

• Inspetores de Alunos: Lutam há tempos pelas 30 horas e por uma reclassificação salarial, pois têm Ensino Médio, mas são pagos no nível de Ensino Fundamental.

• Educação Infantil e Fundamental: São a maioria e sofrem o mesmo que a diretora Mirvane Dias havia denunciado: adoecimento e afastamento.

Daisy fez destacou que quando o servidor pede socorro, o serviço público que é prestado à população pede também.

Confira a fala completa, assista ao vídeo:

 

 




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