As Diretoras Flávia Chiomento e Carolina Aparecida com a Secretária da PSA, Valéria Romera Marcelino.

O Sindserv Santo André se reuniu com a Secretaria da Pessoa com Deficiência de Santo André nesta sexta-feira, dia 12, para tratar da situação caótica da falta de AIEs (Agentes de Inclusão Escolar) nas unidades escolares para o atendimento de crianças atípicas, e sobre o cumprimento da lei que garante a redução da jornada de trabalho, sem alteração nos vencimentos, para os servidores pais atípicos e com deficiência.

As diretoras Flávia Chiomento e Carolina Aparecida, que também é coordenadora da Comissão do Sindicato dos Servidores Pais e/ou Responsáveis por PCDs da PSA, conversaram com Valéria Romera Marcelino, titular da Secretaria da PSA.

“Falamos que os AIEs estão sobrecarregados nas unidades escolares, muitos estão adoecendo, devido à falta de profissionais para atender a alta demanda de crianças atípicas. Valéria informou que a Secretaria de Educação está buscando soluções para suprir a falta desses profissionais na rede. Então, sugerimos a abertura urgente de concurso público, porém, devido à falta de funcionários propusemos que seja feito um contrato emergencial”, explica Carolina.

Sobre a redução da jornada de trabalho, a secretária disse que o Grupo de Trabalho criado pela Administração encaminhou a medida para o jurídico da Prefeitura e que aguarda essa devolutiva.

Entre outras pautas propostas à Secretaria, destacam-se a criação de uma unidade do Centro de Referência à Pessoa com Deficiência e do Nanasa (Núcleo de Apoio à Natação Adaptada de Santo André).

“A secretária nos informou que estão estudando projetos com levantamento de recursos junto à SE para a criação dessas unidades no segundo subdistrito”, explica Carolina.

As diretoras também propuseram a capacitação dos profissionais da Saúde para acolher as pessoas com deficiência nas unidades de Saúde. A secretária gostou da sugestão e disse que já estão fazendo em alguns locais da PSA.

A diretora do Sindicato Flavia enfatizou que o atendimento humanizado e acolhedor às pessoas com deficiência nas unidades de Saúde Saúde é prioridade devido à fragilidade dos pacientes em situações de emergência e que não conseguem se comunicar verbalmente.

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