Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 05/09/2025
card-agentes de trânsito
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, assinou, no dia 22 de agosto, a portaria que regulamenta a atividade dos agentes de trânsito que trabalham nas vias públicas como perigosa.
Durval Ludovico, Representante Legal, protocolou ao secretário de Mobilidade Urbana, Almir Cicote e à secretária de Administração e Finanças, Fernanda Sakaragui da Prefeitura de Santo André o pedido para que seja pago a todos os agentes de trânsito do DET.
Com a assinatura da portaria, os agentes de trânsito passam a contar com respaldo legal ao adicional de 30% de periculosidade e podem cobrar medidas concretas de proteção.
A medida é um passo decisivo para que a Lei 14.684/2023, aprovada após quase uma década de tramitação, finalmente seja aplicada na prática.
“Tínhamos batalhado a implantação aqui em Santo André, de um
adicional para quem guiava motos, e agora essa portaria beneficiará
a todos. Temos que informar a população sobre a importância do
serviço que os agentes de trânsito exercem. Nossos
agentes garantem a segurança, fluidez e a proteção no
trânsito. É importante esse reconhecimento”, destacou Durval.
Papel das centrais sindicais
A trajetória até a conquista contou com participação decisiva do movimento sindical. CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST e CSB integraram o Grupo de Trabalho Tripartite (GTT), ao lado de governo e empresários, responsável por discutir a regulamentação.
As centrais sindicais pressionaram para que todos os agentes
fossem incluídos, inclusive os que atuam em ambiente
administrativo, como os responsáveis por autuações via
videomonitoramento. A ação sindical foi essencial para evitar
retrocessos e garantiu uma regulamentação mais justa
possível.
A trajetória legislativa
A luta por esse reconhecimento começou antes de 2015, mas ganhou fôlego com a apresentação do Projeto de Lei 447, do deputado federal Décio Lima (PT-SC), naquele ano. A proposta levou oito anos para se transformar em lei, em 2023.
Depois disso, ainda foram quase dois anos até a regulamentação final, exigida pela CLT. Nesse percurso, além da pressão sindical, parlamentares como Décio Lima e Fábio Contarato (PT-ES) foram fundamentais.
Com informações de André Accarini, da CUT Nacional
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