Santo André, 03/07/2025 - 11:06:45

Assembleia democrática: Confira as falas dos servidores sobre o novo Acordo Coletivo de Trabalho 2025
Os aumentos, mesmo parcelados, resultarão em reajustes de 5,48% a 7,91% nos salários. A inflação acumulada, nos últimos 12 meses da data-base de abril, fechou em 5,48%. 

Por: Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 23/05/2025

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Terminou a Campanha Salarial 2025, mas a luta em defesa de melhores condições de trabalho, valorização e dignidade seguem firmes. 

Em assembleia do Sindserv Santo André realizada, no dia 6 de maio, a maioria das servidoras e servidores da ativa e aposentados associados de todas as áreas da PSA e autarquias aprovaram a contraproposta da Administração Municipal para o Acordo Coletivo de Trabalho 2025.

A proposta inclui reajuste salarial de 5%, 25% no abono incorporado e mais 12% na cesta básica em pecúnia. Esses índices serão pagos, segundo a Secretaria de Administração e Finanças: 1,5% em 15 de junho, retroativo à data-base de abril, e, em novembro, com acréscimo de 3,5%, resultando em aumentos que variam de 5,48% a 7,91% nos salários. Importante destacar que a inflação acumulada nos últimos 12 meses da data-base de abril, fechou em 5,48%. 

Confira:

“Votei a favor. E vou continuar lutando por quem ganha menos. Esse reajuste, mesmo não sendo o ideal,
garante a reposição da inflação para as faixas maiores, e as faixas menores vão receber até 7,91%. Saímos de 4% pra 7,91%, foi um avanço e a gente está de parabéns”, afirmou Clayton Mendes, servidor do SEMASA e professor de matemática.

“Eu votei contra. A gente precisa ter estratégia. Tem que jogar o jogo com as regras do jogo. A luta tem que ser por mais recursos no Orçamento da cidade. Não adianta colocar todo o peso só na Educação. A gente tem que unir todas as categorias: Educação, Saúde, Operacional e mostrar a nossa força. A cidade somos nós”, disse Matheus Araújo, Auxiliar de Desenvolvimento Infantil (ADI).

“Essa proposta é a melhor da região, inclusive em comparação com a de São Paulo, que é a cidade mais
rica da América Latina e ofereceu a segunda parcela só em 2026. Lá os professores fizeram paralisação e ainda vão ter perda salarial. Aqui os professores vão receber. Se a gente recusa, o prefeito pode mandar outro projeto pra Câmara e a gente corre o risco de perder nossos direitos, não é só o reajuste, mas as cláusulas sociais também”, alertou Wagner Nascimento, servidor na CRAISA.




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