Santo André, * *
Por: André Accarini | Editado por: Rosely Rocha
Publicação: 22/05/2024
Foto: Gilberto Soares (Giba)
Milhares de trabalhadores e trabalhadoras, oriundos de todos os cantos do país, se reuniram nesta quarta-feira (22), em Brasília, para uma marcha e plenária, em defesa da pauta da classe trabalhadora, que tem entre suas reivindicações a reconstrução do estado do Rio Grande do Sul, a revogação do Ensino Médio, o trabalho decente, menos juros e a correção da tabela do imposto de renda, entre outras. Veja abaixo quais são.
A concentração pela manhã foi no estacionamento da Torre da TV e a antiga Funarte. Depois de uma plenária e de discursos de representantes do governo federal e entidades sindicais para o público presente, os trabalhadores saíram em marcha e se manifestarem em frente ao Congresso Nacional.
A CUT foi uma das entidades sindicais responsáveis pelo evento e seu presidente Sérgio Nobre, destacou que a marcha foi definida no último Congresso da entidade, em outubro do ano passado. Nobre elogiou a unidade da classe trabalhadora, a qual considera fundamental para que a pautas e reivindicações sejam atendidas, diante de um Congresso Nacional formado em sua maioria por conservadores e empresários.
Mobilização permanente e reunião com Lira
O presidente da CUT também destacou que haverá uma mobilização permanente dos trabalhadores em Brasília, para pressionar o Congresso Nacional, a fim de evitar mais retrocessos dos direitos e da organização sindical.
Nobre disse ainda que haverá uma reunião com a CUT e as demais centrais, a partir das 17 horas com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), e o fato da manifestação ter reunido milhares de pessoas será um ponto a ser destacado no encontro.
“Quero dizer aos companheiros e companheiros que o Arthur Lira vai receber a gente, e vamos chegar lá com muita moral. Porque vamos falar pro Lira você viu quantas pessoas a gente colocou na rua”. Respeita a classe trabalhadora. E vamos dizer para ele o seguinte, nós vamos estar aqui de maneira permanente. Esse é um compromisso que a gente tem que ter aqui entre nós”, contou.
“Toda semana o bolsonarista Rogério Marinho [senador do PL-RN], quer aprovar um projeto desmontando o modelo sindical e impedindo que os sindicatos tenham financiamento, e por isso a gente tem que estar aqui, toda semana organizado. Nós vamos cobrar dentro do Congresso Nacional e defender permanentemente os nossos direitos”, complementou.
Nobre destacou ainda que é preciso enfrentar a direita dentro do
Congresso Nacional e para isso, é preciso atualizar o nosso modelo
sindical e recuperar o financiamento. "Nós vamos ter projetos
importantíssimos lá, a convenção 151, os direitos dos trabalhadores
por aplicativos, que por vezes ficam sozinhos aqui enfrentando a
direita dentro do Congresso Nacional, e o modelo sindical, que nós
precisamos atualizar, recuperar o financiamento sindical não para
fazer burocracia, é para fazer a luta. Vamos precisar de muita
gente permanentemente na rua e aqui em Brasília, nesse período nos
próximos três meses”, concluiu.
O diretor do Sindserv Santo André e da Comissão dos Aposentados
(as), Francisco Dantas, (foto ao lado deputado Vicentinho PT-SP)
esteve em Brasília se somando à agenda de lutas das
seguintes pautas:
Valorização do Serviço Público: Contra a PEC
32/Reforma Administrativa;
Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;
Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos
decentes;
Salário igual para trabalho igual - Em defesa da lei de igualdade
salarial entre homens e mulheres;
Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;
Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de
proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;
Com a colaboração de Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo
André
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