Santo André, * *

Diretora do Sindserv conta práticas pedagógicas de Santo André em livro
O livro reúne artigos de práticas pedagógicas e relatos de trajetórias profissionais das professoras e professores andreenses.

Por: Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 24/05/2022

Imagem de Diretora do Sindserv conta práticas pedagógicas de Santo André em livro

capa do Livro

Com a finalidade de compartilhar as experiências e pesquisas sobre o ensino na rede municipal de Educação, um time renomado de professoras e professores elaborou o livro “A Educação Pública em Santo André": histórias, práticas e reflexões de uma rede municipal”.

A obra reúne artigos de práticas pedagógicas e relatos de trajetórias profissionais das professoras e professores andreenses.  A obra é organizada por Isabel Rodrigues, doutoranda em educação e profª da Fundação Santo André; Caio Gerbelli, profº e mestre em História da Educação de Jovens e Adultos da rede municipal de Santo André; e Amanda Nascimento, doutora em Educação e professora da rede municipal de Santo André.

Os pesquisadores explicam que a publicação parte de uma ideia que surgiu na votação da Câmara dos Vereadores em 2019, quando os parlamentares, ao tomarem o microfone para falar da Lei da Mordaça, mostraram grande desconhecimento das práticas das escolas públicas do município. 

“Não sabem da luta de muitos professores em promover uma educação pública, laica e de qualidade. Como resposta a esse desconhecimento que não é só dos parlamentares, decidimos publicar o livro”, comentam os organizadores.


Foto: Professora Mirvane Dias assina livro
 

A diretora do Sindserv Santo André, a professora de Educação Física na rede e mestra em Educação Física e doutoranda em Educação Física, Mirvane Dias e a professora Isabel Porto Figueiras, escreveram o artigo “É  de menino ou de menina? Reflexões a partir dos jogos dos povos indígenas na educação física escolar”.

O artigo das educadoras andreenses aborda o trabalho com a temática dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas foi realizado com crianças da turma de 2º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Santo André- SP.

“Considero meu dever enquanto educadora das infâncias olhar para a escola como um espaço de transformação social das e dos estudantes. Trazer a escuta das crianças para o planejamento, para o olhar de corpos oprimidos e as questões de gênero são primordiais para essa transformação. Esse é um livro que tive muito orgulho em participar”, explica a professora Mirvane Dias.


Lançamento

O livro será lançado, em 7 de agosto, e o prefácio do livro é assinado pela professora e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da USP, Sonia Kruppa, que parabenizou os professores que participaram da obra. “Falar sobre suas práticas e experiências já é um ato de coragem do educador, mas escrever e registrar é um ato revolucionário, na medida em que o autor submete sua prática ao debate e à crítica de muitos, tornando-a mais efetiva”, frisa a educadora.


Site da obra
Os artigos podem ser lido também no site https://educacaopublicasantoandre.com.br/


Confira a contribuição da professora e diretora do Sindserv Santo André, Mirvane Dias 

É DE MENINO OU DE MENINA? REFLEXÕES A PARTIR DOS JOGOS DOS POVOS INDÍGENAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
AUTORAS: Mirvane Dias de Souza e Isabel Porto Filgueiras
Este texto relata uma prática pedagógica de tematização dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas nas aulas de Educação Física, na qual as problematizações, reflexões e discussões apresentadas pelas crianças levaram à abordagem de questões de gênero e das representações acerca dos povos indígenas.

A prática desenvolvida parte da opção das autoras pela perspectiva multicultural da Educação Física escolar, que busca, por meio do conceito de justiça curricular, trazer para o currículo escolar o trato com temáticas de grupos culturais tradicionalmente silenciados, como os povos indígenas brasileiros. Nessa perspectiva, a diversidade e as relações de poder que permeiam as práticas corporais são vistas como centrais para a construção do convívio democrático, o rompimento com a cultura colonizadora e a formação crítica e cidadã dos estudantes. 
O trabalho também atende à Lei 11.465/2008, que inclui no currículo oficial das redes de ensino nacionais a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, que corresponde a um avanço à lei 10.639/2003 que não trazia as questões indígenas para as práticas curriculares. Atende também a Proposta Curricular do Município de Santo André que traz em seus conteúdos a serem trabalhados os jogos e a cultura dos povos indígenas.

O trabalho com a temática dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas foi realizado com crianças da turma de 2º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Santo André- SP.
 




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