Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 08/09/2021
Protesto servidores andreenses - foto: Dino Santos
Servidores públicos municipais, estaduais e federais cruzaram os braços e foram às ruas, no dia 18 de agosto, em todo o país para protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 32), a reforma Administrativa. Essa medida é mais um ataque do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) e do seu ministro Paulo Guedes à classe trabalhadora e ao povo.
Em Santo André, o movimento ganhou visibilidade com a
participação massiva dos servidores públicos da Educação, Saúde,
Segurança, Operacionais e de Departamentos e Autarquias da
Administração, que participaram do Ato público do Sindserv, no Paço
Municipal.
Com faixas e cartazes “Serviço público não pode virar cabine de
emprego para cabos eleitorais" e “Vacina, auxílio e Fora
Bolsonaro”, os servidores andreenses também repudiaram a nefasta
Reforma da Previdência do prefeito Paulo Serra (PSDB), que tornou
mais difícil a aposentadoria.
O diretor Weber e o representante legal do Sindicato,
Durval - foto: Dino Santo Santos
“Parabéns a todos servidores que participaram do nosso ato.
Queremos um trabalho decente para todos os servidores e um
atendimento de qualidade para toda a população de Santo André.
Estamos unidos pelo bem de toda população contra essa PEC-32”,
disse o Representante Legal do Sindserv Santo André, Durval
Ludovico Silva.
A diretora do Sindicato, a professora Daisy Dias, alerta sobre os impactos nefastos da Reforma Administrativa, que não só destrói as carreiras dos trabalhadores como também acaba com o serviço público em si, afetando toda a população, em especial a mais pobre.
A diretora e professora Daisy Dias -foto: Dino
Santos
"A reforma acaba com a estabilidade dos servidores, amplia a
possibilidade de contratação em cargos comissionados e abre
caminho para a prestação de serviços pela iniciativa privada em
áreas essenciais como saúde, educação, segurança e
saneamento, que devem ser prestados pelo Estado. Essa reforma
também retira direitos adquiridos, conquistados pelos
trabalhadores, como faltas abonadas, licença prêmio e biênios, além
de permitir a redução da jornada de trabalho com diminuição do
salário", alerta a sindicalista.
A diretora e professora Mirvane Dias - foto: Dino
Santos
A PEC-32 será analisada por uma comissão especial da Câmara. O
Sindicato reforça que é importante que os servidores continuem a
pressão junto aos parlamentares, mandando mensagens pelas suas
redes sociais e também busquem conscientizar a população de que
essa Reforma acabará com os serviços públicos gratuitos.
Daisy disse que o Dia Nacional de Lutas contra Reforma
Administrativa é um preparativo para Greve Geral, caso a Câmara dos
Deputados insista em aprovar essa Reforma.
“Vamos intensificar esse movimento em todo o Brasil para dizer
não à reforma administrativa de Bolsonaro e do seu governo
genocida. Não à reforma da Previdência de Paulo Serra que retira
nossos direitos. Seguiremos em luta e resistência", finaliza a
dirigente.
Foto: Dino Santos
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