Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 08/09/2021
Diretoras Mirvane Dias e Daisy Dias
A Greve Sanitária em Defesa da Vida e Vacinação dos educadores
andreenses, que iniciou em 24 de maio e terminou no final de julho,
reúne importantes vitórias.
Durante esse período, o Sindserv Santo André organizou atos no
Paço Municipal, realizou assembleias permanentes, carreatas,
promoveu lives informativas e criou um canal de denúncias no
WhatsApp (4433-1870).
Outra ação foi a elaboração de um boletim diário de casos de
COVID-19 e com denúncias da falta do cumprimento dos
protocolos sanitários de combate ao novo coronavírus.
Todas essas ações, que foram noticiadas pela imprensa, ajudaram a
pressionar o prefeito Paulo Serra (PSDB) e a Secretaria de Educação
a mudarem de postura e a iniciarem a vacinação de toda comunidade
escolar na cidade.
“Nossa Greve Sanitária conquistou a vacinação para todos. Já
tomaram a primeira dose 96% dos profissionais e a segunda dose será
aplicada para 77% nos meses de agosto e setembro”, disse a
professora e diretora do Sindserv Santo André, Mirvane Dias.
A dirigente conta que outra conquista do movimento foi o não
desconto dos dias de greve dos professores que aderiram e a
abertura de diálogo nas escolas.
Nas primeiras duas semanas de agosto, dirigentes do Sindserv
participaram de 69 reuniões pedagógicas, chamadas de RPS, com os
trabalhadores da Educação.
Dirigentes do Sindserv Santo André realizam carreata em
defesa da Vida e Vacina para todos -foto: Tiago Oliver
Diretora e professora Gabriela Mousse durante ato em defesa da
Vacina e Vida dos Educadores do Sindserv Santo André - foto: Tiago
Oliver
“É importante para mostrar que estamos do lado deles em
defesa dos seus direitos e sempre em busca por melhores condições
de trabalho. Vamos visitar todas as unidades da rede, depois iremos
aos departamentos e secretarias. Iniciamos assim a nossa Escola de
Formação política”, orgulha-se Mirvane.
A pandemia de COVID-19 continua e os
problemas relacionados ao cumprimento dos protocolos sanitários
nas escolas também.
Mirvane relata que as escolas ainda têm dificuldades em seguir os
protocolos com as crianças principalmente da Educação Infantil, que
necessitam de colo e da ajuda dos adultos para realizarem várias
atividades. "As crianças custam a ficar com as máscaras, querem
trocar com os amigos", explica.
A falta de espaço físico nas escolas e de boa ventilação para
circulação do ar natural é outro problema. "Também
notamos a falta de recursos humanos para limpeza dos
espaços e materiais utilizados pelos educadores na Educação Física
e na Educação Infantil”, explica a diretora.
Diretor e professor Rodrigo Gomes - foto: Tiago
Oliver
CONDIÇÕES DECENTES DE TRABALHO JÁ!
Paulo Serra prometeu na Campanha Eleitoral a entrega de tabletes,
mas eles não chegaram para todos os
estudantes. “Hoje apenas as crianças que estão no 4° e 5°
anos receberam, causando uma maior desigualdade social na nossa
cidade em relação ao acesso ao ensino remoto ou híbrido”, explica o
diretor do Sindicato, professor Rodrigo Gomes.
Mais problemas relatados são: estudantes têm reclamado que o
chip da operadora Oi fornecido pela Prefeitura não funciona
adequadamente e também há falta de acesso à internet em
algumas escolas. "Temos que investir na formação para os
professores e professoras de acordo com suas necessidades reais”,
finaliza o dirigente.
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