Santo André, * *

“Na minha época, os direitos eram mais respeitados”, diz Bartô ao Jornal Estopim
Confira entrevista do diretor do Sindserv Santo André ao Jornal Estopim

Por: Viviane Barbosa, Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 21/05/2021

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Bartô - foto: Dino Santos

Natural de Caruaru, cidade de Pernambuco, o convidado desta edição deste mês é o servidor aposentado da saúde e diretor do Sindserv Santo André e da Associação dos Servidores Públicos, José Bartolomeu de Lima, mais conhecido como Bartô.
Ele ingressou no serviço público de Santo André em 1989, na época a Prefeitura estava sob o comando do então prefeito Celso Daniel (PT).

Casado com a senhora Maria Silvia, pai de três filhos e corintiano de coração, Bartô também foi representante legal do Sindserv Santo André, em 2009. 

Antes da pandemia, seu lazer era jogar bola com os colegas do Sindicato, chegaram até a montar um time. Ele contou um pouco dessa história de 34 anos de dedicação e lutas em defesa do funcionalismo público.  Leia a seguir:

Estopim Como você ingressou no serviço público?

José Bartolomeu de Lima: Ingressei em 1989 no serviço público, antes eu trabalhava na Volkswagen, em São Bernardo. Comecei na Secretaria dos Transportes, na oficina mecânica, como funileiro de autos. Fiquei oito anos. 
Em 1994, eu tive que fazer uma cirurgia no coração, após meu retorno, eu fui transferido para a Secretaria da Saúde, como adaptado. Depois fui para UPA Bangu, trabalhei no atendimento da recepção. Eu fiquei no Bangu até 2014, e depois fui transferido para a UPA Paranapiacaba, quando me aposentei em 2020.  

Estopim: Como era o serviço público naquela época? 

Bartô:  Era diferenciado, os direitos dos trabalhadores eram mais respeitados, em comparação a hoje que temos governos neoliberais que adotaram reformas, como trabalhista e previdenciária, que só retiraram direitos da classe trabalhadora. E hoje temos mais um ataque ao servidores  e ao serviço público que é a Reforma Administrativa. Temos que lutar e resistir.

Estopim: Quando iniciou no movimento sindical?
Bartô: Iniciei em 1990 na gestão da primeira mulher presidente do nosso Sindicato, a Dona Durvalina. Bons tempos de lutas. Fui representante legal em 2009 e fizemos muitas greves e protestos que resultaram em melhorias nas condições de trabalho e direitos.

Estopim: Conte-nos quais foram as principais conquistas daquela época?

Bartô: Uma das principais foi o direito ao vale-transporte. Em 1990, o transporte dos servidores aos locais de trabalho era feito por meio de caminhão.  O pessoal ia trabalhar e entrava na carroceria. Além de perigoso, por causa do risco de acidentes, as condições daquele transporte eram precárias e desumanas.  

Estopim: O que gostava de fazer antes da pandemia? Quais lições você aprendeu?

Bartô: Antes da pandemia, eu gostava de bater uma bola com meus amigos do Sindicato, inclusive montamos um time, que tem o nosso presidente Durval no time. Eu e ele sempre apanhávamos nos jogos (risos). Nesta pandemia, eu perdi um sobrinho, primo e a esposa dele para Covi-19.  Aprendi que temos que ajudar uns aos outros e se cuidar bem.




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