Hoje, 18 de maio, é Dia da Luta Antimanicomial. A data rememora o Movimento da Reforma Psiquiátrica, que teve seu início na década de 70, durante o período de redemocratização.

É preciso falarmos sobre tratamento humanizado na saúde mental, a liberdade dos pacientes da saúde mental, o combate às internações em manicômios e a tratamentos invasivos e violentos.

Dentro do SUS (Sistema Único de Saúde (SUS), existe um importante um aparato que se propõe a fazer um trabalho de âmbito comunitário, com participação popular, garantia de direitos e o respeito à autonomia dos sujeitos.

Neste aparato estão os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), o cuidado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), espaços coletivos de geração de renda, Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), hospitais gerais, Centros de Convivência, entre outros.

Lamentavelmente, iniciativas do governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido) visam retroceder a política nacional de saúde mental, colocando em risco real de retorno a várias práticas observadas historicamente nos manicômios brasileiros, que estimulavam internações em hospitais psiquiátricos isolados, inclusive de crianças e adolescentes.

Dizemos não às propostas apresentadas pelo governo Bolsonaro que provocam um desmonte na Política Nacional de Saúde Mental do SUS.  “Loucura não se prende, loucura não se tortura”.

Saúde Mental se faz com o povo! Por um SUS antimanicomial!

#DiaNacionaldeLutaAntimanicomial

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