Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 23/04/2021
Em plena pandemia de COVID-19, que se encontra no nível mais crítico no país e na região do Grande ABC, entra em vigor a partir deste mês a Lei nº 10.354-2020, de 10/12/2020, de autoria do prefeito Paulo Serra (PSDB), que elevou a alíquota de contribuição previdenciária municipal dos servidores, incluindo aposentados e pensionistas, de 11% para 14% nos salários.
Essa Lei foi lamentavelmente aprovada em segunda votação pela maioria dos vereadores, em 3 de dezembro do ano passado, em sessão virtual na Câmara dos Vereadores. Uma votação marcada por muita indignação e revolta dos servidores e servidoras, que tiveram dificuldades em ouvir e participar on-line devido a problemas na transmissão.
Para o Sindserv Santo André, essa votação foi uma vergonha, além
de ser antidemocrática faltou transparência por parte do Executivo
que apresentou o então Projeto de Lei a toque caixa e não
chamou nem o Sindicato, nem os servidores da ativa e os aposentados
para dialogar. Na época, o Sindicato propôs ao Presidente da
Câmara, vereador Pedro Botaro (PSDB), a suspensão da tramitação
desse PL e uma audiência pública para debater o tema com
transparência, mas ele não atendeu ao pedido.
O atual líder do Governo, o vereador Minhoca (PSDB), chegou a
propor, naquela ocasião da primeira votação, uma emenda que poderia
beneficiar os servidores, mas voltou atrás e votou a favor do
confisco de 14% nos salários.
“Nossa categoria já acumula perdas salariais dos últimos anos, e
para piorar têm as Leis do Bolsonaro – a Lei Complementar 173 e a
Emenda Constitucional 109 – que congelaram os concursos e aumento
salarial. Lutaremos para reverter essas leis nefastas na Justiça”,
destaca Durval Ludovico Silva, Representante Legal do Sindserv
Santo André.
Importante destacar que o IPSA (Instituto de Previdência de
Santo André) é superavitário. O aumento para 14% da alíquota
estava imposto pela então Reforma da Previdência proposta pelo
governo Bolsonaro, aprovada pelo Congresso Nacional, em novembro de
2019. Após a aprovação e a sanção dessa Reforma, os estados e
municípios vêm aprovando em tempo recorde mudanças nos seus regimes
de previdência, seguindo a orientação e propósitos que nortearam a
Reforma promovida de Bolsonaro, ou seja, jogar nas costas dos
trabalhadores e trabalhadoras o ajuste fiscal dos seus estados e
municípios
PRESSÃO E LUTA
Para pressionar a Administração, o Sindserv mobilizou a base,
realizou live, ato público em frente ao Paço, coletou assinaturas
on-line/ presencial e divulgou campanha nas redes sociais,
mostrando os vereadores traidores que votaram contra os servidores
andreenses. (veja na matéria).
O Sindicato adotará todos os esforços jurídicos no sentido de
combater mais essa Lei de Paulo Serra prejudicial à categoria.
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