Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 22/02/2021
Assembleia dos profissionais da Educação - foto: Sindicato
Trabalhadores e trabalhadoras da Educação de Santo André continuarão o ensino remoto na rede municipal e anunciam Greve Sanitária em Defesa da Vida a partir de 1º de março, caso seja obrigatório o retorno sem vacina.
A decisão foi aprovada por unanimidade pelos educadores em Assembleia convocada pelo Sindserv Santo André, na noite de sexta-feira (19).
Participaram mais de 400 professores, professoras, educadores e demais trabalhadores da Educação.
O anúncio da volta às aulas presenciais em meio à pandemia de Covid-19, que continua elevada no país, foi confirmada pela Secretaria de Educação e pelo Prefeito Paulo Serra (PSDB). Já as prefeituras vizinhas na região do Grande ABC: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra vão postergar para o dia 5 de abril o retorno das aulas presenciais nas escolas municipais.
“A greve é um direito constitucional. Não estaremos presencialmente nas escolas, mas continuaremos o trabalho remoto. Nossa luta é em defesa da Vida, chega de mortes para COVID-19. A Secretaria de Educação está infringindo as regras sanitárias”, disse a diretora do Sindicato, a professora Daisy Dias.
Manutenção do Ensino remoto e diálogo
Os educadores aprovaram na Assembleia a manutenção do ensino remoto, que está sendo realizado desde o ano passado, e que sejam garantidos pela Prefeitura os instrumentos e condições de trabalho adequados para seu pleno funcionamento, até que todos os profissionais sejam vacinados.
“Em sua Live (18/2), o Prefeito ficou desnorteado porque a nossa carreata foi muito positiva. Alertamos à população sobre a situação das escolas de Santo André que não é o que ele fala em suas Lives”, ressalta a diretora do Sindicato, a professora Mirvane Dias.
Os trabalhadores e trabalhadoras da Educação defendem o retorno presencial com segurança nas escolas, com vacinação, e que sejam disponibilizados todos os protocolos, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e testagem em massa.
"Nós, professores, equipes diretivas e todos nas escolas continuamos trabalhando. É muito perigoso voltar presencialmente nesta pandemia, sem vacina. Santo André não pode colaborar com esse genocídio, com a morte de professores, educadores, principalmente agora com essas novas variantes do vírus. Já pedimos abertura de negociação com a Secretaria de Educação e com o Consórcio para que possamos dialogar sobre a melhor forma desse retorno, mas que não seja agora”, alerta o diretor do Sindserv Santo André, o professor Rodrigo Gomes.
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