Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, do Sindserv Santo André
Publicação: 27/10/2020
A diretora do Sindicato, professora Daisy Dias na Carreata em Defesa da Vida- foto: Valdir Lopes
Sem dialogar previamente com os professores, a Secretaria de Educação de Santo André divulgou um comunicado no dia 21 de setembro que pegou todos de surpresa e deixou preocupado o Sindserv Santo André.
O documento enviado às chefias das escolas anunciava a
realização de um “inquérito Epidemiológico” com a testagem de
COVID-19 dos alunos da rede municipal de ensino entre 04 e 10 anos
e EJA. “A testagem de alunos ocorrerá por amostragem, de maneira a
contemplar todas as regiões do município. As unidades escolares
participantes foram selecionadas e indicadas pela Secretaria
Municipal de Saúde”, informava o comunicado da Secretaria.
Para o Sindicato, essa “testagem” em cima da hora é preocupante e
levanta as suspeitas da intenção do governo Paulo Serra (PSDB) em
querer antecipar a volta às aulas neste ano. Em resposta aos
questionamentos do Sindicato sobre as precárias condições dos
educadores andreenses no trabalho remoto e a situação insalubre dos
operacionais, a Secretaria de Educação confirmou a suspensão das
atividades escolares até o final do ano letivo de 2020.
“A suspensão das aulas presenciais tem como premissa básica a não aglomeração de pessoas em cada sala de aula nos ambientes escolares”, cita trecho do documento da Secretaria enviado ao Sindicato.
100% dos professores andreenses estão na atividade remota e muitos estão lecionando usando sua própria internet, seus celulares pessoais já não comportam as demandas escolares;
TESTAGEM PARA EDUCAÇÃO
Após cobrança do Sindicato, a Prefeitura realizou finalmente no dia 22 de setembro a testagem dos servidores da Rede Municipal de Ensino. O Sindicato manifestou repúdio a alguns casos de trabalhadores que não conseguiram fazer o teste, porque não tinham carro – sem dúvida um absurdo!
Essa testagem é resultado da enquete do Sindicato "A COVID-19 na educação e a segurança dos educadores e alunos" com os profissionais que constatou que a grande maioria (95,7%) não tinha feito o teste da Prefeitura.
O Sindicato aguarda a resposta sobre o fornecimento de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras, luvas e álcool gel aos servidores operacionais que estão trabalhando e, segundo levantamento do Sindicato, não estão recebendo esses kits de proteção nas unidades escolares.
CARREATA PRÓ-VIDA
No dia 30/9, dirigentes do Sindicato, do Sinpro-ABC e da Apeoesp
realizaram uma carreta em DEFESA DA VIDA: escolas fechadas = vidas
preservadas, que saiu em frente à SE e percorreu o centro até o
Paço, onde os sindicalistas fizeram um ato.
A Direção do Sindserv já reiterou à Prefeitura que não é o momento
de voltar às aulas e que o município não tem obrigação jurídica de
seguir as decisões do governador Dória (PSDB), já que as cidades
têm autonomia para legislar. A vida das crianças, dos professores e
dos funcionários na educação importam.
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