Santo André, * *

Semasa: Sindserv Santo André exige respeito do Prefeito Paulo Serra
Sindicato rebateu as últimas declarações do Prefeito Paulo Serra  sobre a venda da autarquia para a Sabesp

Por: Viviane Barbosa, Redação Sindserv Santo André
Publicação: 16/05/2019

Imagem de Semasa: Sindserv Santo André exige respeito do Prefeito Paulo Serra

Os diretores Pedro e Rodrigo Gomes no protesto que lotou a Câmara Municipal no dia 7 de maio - foto: Viviane Barbosa/Mídia Consulte

O Sindserv Santo André exerceu seu direito de resposta ao Programa Conexão RN, do jornalista Marcelo Uvinha, nesta quinta-feira (16) e rebateu às declarações do Prefeito Paulo sobre o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental).

Em entrevista ao RN, no dia 10 de maio, Paulo Serra fez duras criticas aos dirigentes do Sindserv, classificando-os “de irresponsáveis e inexpressivos” , simplesmente por discordarem de seu Projeto de Lei (PL 20) que propõe a privatização do Semasa para Sabesp e a demissão de todos os 1,1 mil trabalhadores e trabalhadoras da autarquia.

O diretor, Rodrigo Gomes, disse que a diretoria do Sindserv Santo André, composta por 44 dirigentes, ficou chateada com a declaração de Paulo Serra de que o Sindicato era “inexpressivo”.

“Nós mobilizamos cerca de 400 trabalhadores e trabalhadoras do Semasa que lotaram a Câmara para protestar contra o Projeto de Lei nº 20 de Paulo Serra, que veio às pressas, e sem diálogo com os trabalhadores, Sindicato e com a população”, alerta Rodrigo Gomes.

“Respeitamos o Prefeito, como autoridade máxima da cidade, e queremos que Paulo Serra também se posicione dessa forma  com a nossa entidade, para que possamos manter uma relação republicana, com respeito e equilíbrio”, explica.

Propostas

O Sindserv Santo André e a Comissão dos Trabalhadores do Semasa repudiam o PL 20 de Paulo Serra, que foi colocado para votação no dia 7 de maio. Graças à mobilização dos trabalhadores, que lotaram a sessão da Câmara, o PL foi barrado e hoje foram instauradas duas CPIs do Semasa para investigar as gestões passadas.

Rodrigo Gomes defende que a dívida do Semasa (estimada segundo a imprensa em R$ 3,4 bilhões) seja auditada, porque não têm dados que possam aferi-la de forma independente.

Outra questão é a segurança dos empregos, que não está garantida no PL 20. Também tem que se debater como a autarquia, que é considerada pioneira no saneamento integrado, além de ser uma referência nacional no tratamento da água, esgoto, aterro, licenciamento ambiental e fiscalização, possa parcelar essa dívida. 

“Propomos um diálogo com o Sindicato, Câmara, Comugesan e Prefeitura. Para que possamos juntos construir uma solução em conjunto e não isolada”, finaliza Rodrigo Gomes.




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