Santo André, * *
Por: Vanessa Barboza, Redação Sindserv Santo André
Publicação: 27/11/2018
Foto: Mídia Consulte
Nesta quinta-feira (29), o Sindserv Santo André vai promover novo ato para reclassificação salarial, desta vez dos auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas e operacionais. A mobilização acontece na Câmara Municipal a partir das 16h30.
Os auxiliares de enfermagem estão há quase 30 anos com salários defasados. “Temos realizados nossos serviços com muita dedicação e profissionalismo, sem pestanejar por motivos de baixos salários, pois entendemos que o paciente não tem culpa que os administradores que aqui passaram , nos ignoraram de tal forma que fez gerar esses pedidos de reclassificação”, destaca Lincon Santos, auxiliar de enfermagem e diretor do Sindserv Santo André.
A categoria reivindica mudança da tabela do nível 8 para o 10, que é a máxima para quem possui nível médio.
Os fisioterapeutas também estão há 30 anos sem valorização. “Quando a gente olha para outros municípios como São Paulo, o salário é mais de 5 mil reais, Mogi das Cruzes, R$ 4900, São Bernardo do Campo, R$ 4400, Piracicaba 8 mil reais. Nosso salário está em R$ 2880. É uma vergonha essa diferença. Nosso pedido é que os vereadores possam se sensibilizar com a nossa causa, para reverter esse quadro. Precisa ter um senso de Justiça pra todos. São mais de 29 anos de serviço público, dedicados à população e saúde pública de Santo André”, disse a fisioterapeuta, Ana Toledo, em Tribuna Livre promovida pelo Sindicato.
Já os operacionais, que fazem um serviço vital para a cidade, são desvalorizados e ganham pouco mais de um salário mínimo e meio. “Somos cerca de 2 mil servidores e servidoras e nosso trabalho é invisível. Somos nós que fazemos as limpezas dos banheiros públicos, que ninguém percebe, servimos os cafés nos escritórios e as alimentações das crianças nas escolas e trabalhamos debaixo de chuva e sol, fazendo o trabalho braçal”, explica o Zé Geraldo, operacional e diretor do Sindicato.
O dirigente destacou também que na região do grande ABC a cesta básica custa em média R$ 415,16, somando com outros custos, como despesas de transporte, para quem ganha cerca de R$ 1.400 (salário dos operacionais) por mês fica difícil sobreviver. A categoria, que faz parte das tabelas 1,2, 3 e 4, luta para subir para classe 5.
Luta é para todos
O Sindserv Santo André tem realizado reuniões com a assessoria jurídica e Tribunas Livres para conscientizar o legislativo para levar a pauta dos trabalhadores para o executivo e atender as reivindicações servidores e servidoras andreenses. O Sindicato intensificará a luta para que todas as categorias que buscam reclassificação salarial sejam atendidas. Atualmente, o Sindicato está batalhando por aproximadamente 30 categorias.
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