Santo André, * *

Febre Amarela: Tire suas dúvidas sobre a doença
Entenda o que causa, quais são seus sintomas e o que fazer para evitá-la

Por: Redação Sindserv Santo André
Publicação: 22/01/2018

Imagem de Febre Amarela: Tire suas dúvidas sobre a doença

Arte: Prefeitura

A preocupação com a febre amarela só aumenta e as dúvidas permanecem. Confira a seguir o tira dúvidas elaborado pela Prefeitura de Santo André e previna-se! 

- Por que Santo André foi incluída na campanha de vacinação?

Assim como outros municípios da região, nossa cidade faz parte do corredor ecológico. Não temos o vírus circulando aqui, portanto essa participação é preventiva.

- Mas e a determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS) dizendo que todo o estado de SP é área de risco?

Essa determinação tem uma função maior para quem entra no estado, principalmente para viajantes estrangeiros. Em muitos casos, por não residirem aqui ou por ser a primeira vez que entram no país, eles não têm muito claro as divisões territoriais do país, ainda mais em termos de recomendação de vacina. Colocando a recomendação para todo o estado, esses viajantes conseguem saber de forma mais clara e fácil, se precisam ou não tomar a vacina.

- Qualquer mosquito pode transmitir a febre amarela?

Não. Só existem registros recentes no estado de São Paulo da Febre Amarela no ciclo silvestre, ou seja, em áreas de mata. Nesse ciclo, os únicos transmissores são os mosquitos Haemagogus e o Sabethes.

- Mas e o Aedes aegypti?

O Aedes aegypti PODERIA ser um transmissor, mas apenas em área urbana. Só que o último registro da doença em área urbana é de 1942.

A melhor forma de combater o Aedes aegypti é manter limpo seu quintal, terreno e ambiente de trabalho e sempre cuidar para não haver água parada nesses ambientes.

- Um macaco ou um ser humano com Febre Amarela podem me passar a doença?

O macaco e o ser humano são vítimas da doença do mesmo modo, a única forma de contrair a doença é com a picada do mosquito transmissor. Quando veículos de imprensa fazem matérias falando sobre a Dengue, mostram a imagem do mosquito, porém no caso da Febre Amarela, mostram a imagem do macaco, o que faz a população associar erroneamente o animal à transmissão da doença.
Na verdade, o macaco ajuda a identificar que o vírus se aproxima, se matam ele, o ser humano acaba sendo a primeira vítima e isso prejudica a estratégia de ações para o combate a doença.

 

- Se eu encontrar um macaco aparentemente doente ou morto, o que eu faço?

No caso em que o animal esteja em estado de óbito, ou aparente estar doente, o Departamento de Vigilância à Saúde recolhe o animal para que o mesmo fique em observação e sejam realizados exames e análises laboratoriais, a fim de identificar possíveis doenças, que possam oferecer risco à saúde, para que dessa maneira possamos tomar todas as medidas de prevenção, que incluem bloqueio de criadouros e nebulização no caso da Febre Amarela. O Departamento de Vigilância à Saúde pode acionado por meio dos telefones 0800 019 1944 ou 3356-9075, ou o munícipe pode acionar o CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo) através do 0800 555 466 que funciona em regime de plantão 24horas.

 

- Se eu vir alguém agredindo ou envenenando um macaco, o que eu faço?

Maus tratos aos animais é considerado CRIME, previsto na Lei de Crimes Ambientais 9605/98 com pena de detenção de três meses a um ano e multa. Se você presenciar alguém cometendo este crime, acione a Polícia Militar no 190 e informe a situação.

 

- A Prefeitura não pode retirar os animais sadios que circulam pelo meu bairro?

Os macacos são animais silvestres protegidos por Lei, e a captura desses animais sadios só pode ser realizada por órgãos e autoridades ambientais competentes e que não são da esfera municipal.

 

- É a Prefeitura que determina o número de doses disponíveis?

A Prefeitura recebe essas doses do Governo Estadual e segue as recomendações do Ministério da Saúde para as ações na rede.

 

- Qual o período da campanha?

A campanha começa no dia 25 de janeiro. No sábado dia 27 de janeiro teremos o dia D municipal, das 8h às 17h. Outros dias “D” poderão ser definidos pelo Estado.

 

- Em quais dias e unidades eu posso me vacinar?

A partir do dia 25, Santo André estenderá a vacinação para as 27 unidades de saúde em funcionamento no município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

 

- Não tenho carteira de vacinação ou cartão do SUS. Como faço para me vacinar?

Leve um documento de identificação com foto (RG ou carteira de motorista).

 

- Por que doadores de sangue não podem ser vacinados?

Doadores de sangue podem primeiro doar sangue e depois tomar a vacina. Caso tomem a vacina primeiro, precisam esperar pelo menos 30 dias para doar sangue.

 

- Para quem essa vacina é mais indicada?

Todos que não possuem contra indicação poderão se vacinar. Não haverá distribuição de senha, será respeitado apenas o horário de funcionamento da unidade.

 

- A vacina fracionada funciona mesmo?

Sim, a vacina fracionada tem a mesma composição da vacina completa, a única diferença está na quantidade do produto que vai em cada dose. Portanto ela protege do mesmo jeito, a diferença é que ao invés de ser vitalícia, como a outra, o tempo de proteção dela é de 8 anos.

 

- Por que a vacina foi fracionada?

Justamente para ampliar o número de pessoas a serem vacinadas, já que são necessárias milhões de vacinas para toda a região do Grande ABC.

 

- Eu tomei a dose completa da vacina contra Febre Amarela, preciso tomar novamente?

De acordo com o que determina a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina contra febre amarela, se for dose completa, é vitalícia. Foi durante a 67ª Assembleia Mundial de Saúde, quando o anexo 7 do Regulamento Sanitário Internacional foi alterado, e se estabeleceu a data de 11 de julho de 2016 como o prazo para que todos os 196 países signatários da entidade passassem a adotar a nova medida. No Brasil, por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já emite certificados internacionais de vacinação com a designação “válido por toda a vida” desde junho de 2016.

 

- Existe contra indicação para a vacina?

Sim, a vacina é contra indicada para;

- Pessoas com imunossupressão secundária à doença ou terapias.
- Imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas).
- Pacientes em uso de medicações anti-metabólicas ou medicamentos modificadores do curso da doença (Infliximabe, Etanercepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Ritoximabe).
- Transplantados e pacientes com doença oncológica em quimioterapia.
- Pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina.
- Pessoas com reação alérgica grave ao ovo.
- Pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma).
- Gestantes
- Mães que estejam amamentando crianças menores de 6 meses
- Crianças com menos de 6 meses de vida
- Doadores de Sangue
- Diabéticos (que apresentem dificuldade em controlar o nível de glicemia)

 

- Onde é possível acessar quais são as áreas de risco da doença?

Para maiores informações acessar o site do CVE do Estado de São Paulo, onde inclusive tem a opção fale conosco para o esclarecimento de dúvidas.

http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidem…/

 

- Quais são os sintomas da doença?

Os casos leves causam febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Os casos graves podem causar doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais.

- Para onde devo me dirigir e o que devo informar ao médico, caso apresente esses sintomas?

Se você ou alguém próximo começar a ter febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos e aspecto amarelado do globo ocular, procure um dos serviços de urgência e emergência do município. Informe ao médico as viagens mais recentes ou se entrou em zona de mata.

 

SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
CHM (Centro Hospitalar Municipal) – Avenida João Ramalho, 326 – Vila Assunção. Tel.: (11) 4433-3660.


UPA Sacadura Cabral – Rua Lauro Muller, 354 – Sacadura Cabral. Tel.: (11) 4421-8078 / 4421-1224 / 4421-0641.


UPA Central – Praça IV Centenário, 8 – Centro. Tel.: (11) 4436-6844.


PA Vila Luzita – Rua Calecute, 25 – Vila Luzita. Tel.: (11) 4451-9898 / 4451-5211 / 4451-5866.

 


 




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