Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 31/05/2022
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Se não fosse a pressão do Sindserv Santo André e dos servidores andreenses, o prefeito Paulo Serra não teria iniciado a negociação da Campanha Salarial.
A nossa luta começou no ano passado, quando o Sindicato realizou protestos no Paço, assembleias e falas na Tribuna Livre para sensibilizar os vereadores e a Administração a ouvirem as reivindicações dos trabalhadores por um reajuste que atualizasse a defasagem salarial dos últimos dois anos. Os reajustes nos salários e os biênios/licença prêmio ficaram congelados por causa da Lei Federal 173, sancionada pelo presidente da República, que é anti-trabalhador.
Para exigir uma resposta, o Sindserv divulgou uma Edição Especial do Estopim mostrando como o aumento da inflação no país elevou o custo de vida da classe trabalhadora e por isso a necessidade de um reajuste digno para todos servidores da ativa, que não pararam de trabalhar na pandemia, e também para os aposentados.
Início das negociações
Em março deste ano, as negociações iniciaram. A Administração Municipal ofereceu 0% de reajuste. O Sindicato rejeitou, depois propôs 1%, depois 2% em duas vezes. Esses índices vergonhosos foram rejeitados pelo Sindicato.
Após forte pressão do Sindserv, a Administração subiu para 7,12%
(em duas vezes). Mas o parcelamento do reajuste e a demora
para pagar deixaram indignados os servidores, que reprovaram o
índice em assembleia e aprovaram estado de greve.
Atos públicos e greves
A partir daí começaram os protestos e paralisações, que reuniram
mais de mil servidores.
Depois dessa pressão, a Administração retomou o diálogo com o
Sindicato e, na última, paralisação, realizada no dia 10 de maio,
foi possível avançar em melhorias no Acordo Coletivo de
Trabalho.
“Essa é a primeira vez depois de uma lei aprovada (10.491/22 do
ACT) que o governo municipal reabre a negociação. Isso só aconteceu
devido às nossas mobilizações. Conseguimos resgatar a vontade dos
servidores de lutar. Conquistamos uma mesa permanente de negociação
com a Administração para que possamos cobrar e reivindicar as
pautas que ainda não foram atendidas. A luta é permanente”, explica
Durval Ludovico Silva, Representante Legal do Sindicato.
Compensação dos dias parados
Outra conquista é que todos os servidores que participaram
das paralisações nos dias 10 e 31 de março, 12 de abril e 10
de maio poderão fazer a reposição desses dias, sem prejuízo aos
direitos e sem nenhum tipo de perseguição aos trabalhadores da
Administração direta e indireta.
Confira os avanços da nossa luta:
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