Santo André, * *

Levantamento do Sindserv mostra condições precárias em EMEIEF e Creches de Santo André
A denúncia é do Sindserv Santo André que recebeu essas reclamações entre os dias 2 e 3 de fevereiro por meio do seu Canal de Denúncias do WhatsApp (4433-1870).

Por: Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 03/02/2022

Imagem de Levantamento do Sindserv mostra condições precárias em EMEIEF e Creches de Santo André

Emeief Janusz Korcsak: poeira e forte cheiro de tinta  - Canal de Denúncias do Sindserv Santo André

 

 A situação de algumas unidades escolares de Santo André é caótica.  Faltando poucos dias para os alunos retornarem, os Educadores que foram convocados para fazer reuniões de planejamento de suas aulas nessa semana encontraram seus locais de trabalho com goteiras, forte cheiro de tinta, poeira e muita sujeira. Essas condições precárias chegaram a esse ponto porque o governo Paulo Serra não terminou as reformas, que iniciaram no ano passado e deveriam estar concluídas neste início de ano letivo.

 A denúncia é do  Sindserv Santo André que recebeu essas reclamações dos profissionais entre os dias 2 e 3 de fevereiro por meio do seu Canal de Denúncias do WhatsApp (4433-1870). 

Segunda a diretora do Sindicato, a professora Mirvane Dias, essa situação é prejudicial à saúde dos docentes e dos alunos/alunas que devem retornar às aulas na próxima semana e também é um ambiente fértil para contaminação da nova variante Ômicron que dissemina mais rapidamente a COVID-19.

O Sindicato pediu à Administração que as reuniões de planejamento fossem realizadas de forma remota, porém, o pedido foi negado. A  Prefeitura justificou o Decreto 17855 de 23 de dezembro de 2021, que determina em seu artigo 2º: "que o funcionamento das secretarias e dos demais órgãos da Prefeitura de Santo André deverão ocorrer com o comparecimento presencial de todos os servidores de cada pasta, para cumprimento da jornada regular de trabalho."

Unidades com sérios problemas

O  Canal de Denúncias do Sindicato registrou até o momento problemas em 12 Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental (EMEIEF) e Creches, que encontram-se em reformas.  Esse é o caso da EMEIEF Elizabete Leonardi que está reformando o telhado desde o ano passado. O piso da unidade continua todo quebrado. 

Educadores relatam que devido às goteiras nas salas de aula tiveram que se deslocar para outras unidades para fazer a reunião de planejamento. 

“Já foi solicitado faz muitos meses, somente agora no retorno do ano letivo resolveram fazer a obra, dificultando o trabalho dos professores que precisam preparar o ambiente escolar para receber as crianças na próxima semana de forma mais agradável e com qualidade”, relata a denúncia.

A reforma na EMEIEF Monsenhor João do Rego Cavalcanti não terminou e ontem (2/02) todos os professores foram acolhidos na creche vizinha, sob alegação de que a escola está totalmente tomada por poeira e caótica por conta da obra.

“Passamos quatro horas sentados em bancos de merenda de creche, não há coluna que aguente. Somos adultos e muitos têm problemas de coluna. Pediram para gente vir à unidade com `roupa de guerra´ para lidar com o caos da reforma e poeira”, relata uma profissional.

Na Creche Professora Yonne Cintra de Souza, os profissionais contam que no dia (2/02) só tinha uma sala disponível para todos trabalharem e o ambiente estava tomado por pó, cheiro de tinta e muita sujeira. Eles pediram ajuda ao Sindicato para que pudessem trabalhar de forma remota até que a situação na unidade volte ao normal.

Já na Emeief Janusz Korcsak, os relatos informam que o forte cheiro de tinta e as cadeiras amontoadas dificultam o trabalho dos profissionais. 

Aparelhos quebrados

Os aparelhos infantis na Creche Angela Masiero estão quebrados devido à queda de um muro. Nesta unidade, um laudo técnico recomendou a troca de janelas para combater a contaminação do coronavírus desde de junho de 2021, mas ainda não foram trocadas.

Na EMEIEF  Dom Jorge, o Parque está todo quebrado e ainda não foi arrumado para o retorno das crianças.

Também há denúncias de problemas também nas EMEIEFs Comendador Piero Pollone, Prof. Antonio Virgílio Zaniboni, Júlio Nunes Nogueira, Salvador dos Santos, Vereador Manoel de Oliveira (Maravilhas) e na Creche Heitor Villa Lobos.

Providências

O Departamento de Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho do Sindserv Santo André está elaborando um laudo técnico sobre as denúncias recebidas destas unidades escolares. A diretora do Sindicato, a professora Mirvane Dias, disse que esse parecer será apresentado à Secretaria de Educação para que providências urgentes sejam tomadas.

“Temos reunião com a secretária de Educação, Cleide Bochixio, no dia 10/2, e iremos pautar esse tema entre outros de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação da nossa cidade”, finaliza a sindicalista.
 







Confira as fotos enviadas ao Canal de Denúncias:

EMEIEF Monsenhor João do Rego Cavalcanti: unidade está caótica por causa da obra e totalmente tomada por poeira 




EMEIEF Elizabete Leonardi : telhados e pisos em estados caóticos



Creche Angela Masiero: os aparelhos infantis estão quebrados devido à queda de um muro




Emeief Janusz Korcsak: poeira e forte cheiro de tinta 




EMEIEF Parque Dom Jorge - equipamentos infantis quebrados durante a reforma


Confira mais imagens:


https://www.sindservsantoandre.org/album/145

https://www.sindservsantoandre.org/album/146

https://www.sindservsantoandre.org/album/147

 




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