frente da UPA - foto: Sindicato

Moradores e servidoras que trabalham na recepção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Bangú, localizada no segundo subdistrito de Santo André, correm risco de contraírem COVID-19. O alerta é do Sindserv Santo André.

O coordenador do Departamento de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho do Sindicato, Wheber Lopes da Silva, e o diretor Alan José Duarte visitaram o local no último dia 25 de novembro e constataram que na recepção faltam as barreiras de proteção de acrílico -- exigidas pelo Decreto Municipal 17.458 de 6 de agosto de 2020.

A lei é assinada pelo Prefeito Paulo Serra e visa combater a proliferação do novo coronavírus.

Os dirigentes apuraram que a UPA-Bangú está sem as proteções desde o início da pandemia global declarada pela Organização Mundial da Saúde, que no Brasil completa oito meses em dezembro.

“É um descaso do governo Paulo Serra em se tratando do aumento de novos casos de contaminação. Os servidores nas UPA's estão na linha de frente no enfrentamento à COVID-19 coronavírus e é essencial essa proteção”, disse o dirigente Alan.

Sindserv cobra providências da Prefeitura

No mesmo dia da visita, os dirigentes protocolaram ofício à Secretaria de Saúde exigindo que o Decreto Municipal 17.458 seja cumprido e que as proteções sejam colocadas na unidade e também nos demais equipamentos públicos, que também estiverem faltando.

A UPA Bangú foi reinaugurada em 21 de abril de 2018 e atende em média 300 pessoas durante 24 horas, chegou atender 500 antes da pandemia.

Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Santo André não havia respondido.


Imagem da UPA Bangu sem a proteção



 

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