Santo André, * *

Audiência Pública debate qualidade do ensino da rede municipal e cobra investigação dos projetos implantados pela SE sem consulta aos professores e a comunidade
Debate aconteceu no sábado (9), na Câmara dos Vereadores

Por: Vanessa Barboza, Redação Sindserv Santo André
Publicação: 11/06/2018

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Audiência Pública na Cãmara

Para debater as diretrizes educacionais de Santo André, foi realizada no sábado (9) uma Audiência Pública na Câmara dos Vereadores, com a participação de professores e a comunidade escolar. O evento foi organizado pelo Fórum Municipal de Educação e teve apoio do Sindserv Santo André e outras entidades. A Secretaria de Educação andreense também foi convidada, mas não participou da atividade. 

Durante a audiência, a professora e diretora do Sindserv Santo André, Daisy Dias, cobrou na Câmara dos Vereadores uma investigação em relação aos investimentos nos projetos MindLab, Ler Faz Bem, entre outros,  que estão sendo implantados pela Administração nas escolas. “Quando a gente vê o total gasto nisso e qualidade do material é bastante questionável”, pontuou.  

A dirigente falou também que o Sindicato fez um pedido de informação pública para a Secretaria de Educação, por meio do departamento jurídico, mas não teve resposta. “Os professores apontaram em pesquisa problemas como, por exemplo, a questão de deslocamento fora do horário de trabalho para capacitação desses projetos, a falta de segurança no centro de formação, mas a SE não levou em consideração a opinião dos profissionais”, destaca. 

Abertura de diálogo

Daisy disse  também que o Sindicato fez um novo pedido para que de fato haja a abertura de diálogo entre a SE em relação aos professores da rede municipal de Santo André. “Terá agora em agosto uma conferência para debater o currículo escolar, mas que está caminhando de forma unilateral. Essa conferência será uma oportunidade  na qual a rede e a Secretaria de Educação estarão juntas para debater”, salienta.  

Projetos implantados sem debate

Em sua falta, o dirigente do Sindiserv Santo André, Rodrigo Gomes, lamentou a ausência da SE na audiência e ressaltou que  todos os projetos foram implantados sem nenhum debate. “Diante da situação, o Sindicato resolveu reunir os professores para fazer um plano de ação contra essas medidas. Nos embaçamos nas Leis junto com o nosso departamento jurídico,solicitamos que pelo menos os professores pudessem optar por quais programas participar, por conta de horário, não somente por questão ideológica, mas não obtivemos respostas da SE”, relata. 

O dirigente disse que foi  criado uma abaixo-assinado pelos professores, mas a SE simplesmente não se posicionou, alegando que uma minoria era contra os projetos. “ Fizemos uma pesquisa elaborada que teve adesão de grande parte da rede. Documentamos e entregamos para SE, mas a Secretaria alegou que a pesquisa poderia ter sido “maquiada”, disse. 

Gomes pontuou também que Cartas Abertas foram feitas nas escolas e moções de repúdio na CONAPE (Conferência Nacional da Educação), mas para não partir diretamente para uma ação judicial, foi aberta audiência pública para entrar em consenso. “Todos esses projetos milionários ferem o horário dos professores e são duvidosos. O diálogo é fundamental”, finaliza.  

Assembleia 

O Sindicato vai convocar os professores da rede municipal para uma assembleia para definir quais medidas serão tomadas contra o descaso da Secretaria de Educação.




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